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PERM marca presença no 1º Encontro de Competências de Tecnologia Mineral e Inovação

Investimento em tecnologia e agregação de valor mineral foram alguns dos temas tratados no evento

Kharen Stecca

 

A crescente demanda por produtos da mineração, principalmente diante do processo de transição energética, tem mostrado a necessidade de investir em novos processos para a mineração. Sem tecnologia, pesquisa e inovação não é possível pensar em um futuro para o setor. Pensando nisso, o  Sindicato das Indústrias Extrativas do Estado de Goiás e do Distrito Federal - SIEEG-DF realizou no dia 20 de fevereiro o  1º Encontro de Competências de Tecnologia Mineral e Inovação. O evento teve a parceria da FIEG – Casa da Indústria, da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa.

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Evento reuniu diversos palestrantes para discutir a questão dos centros tecnológicos para fomento da mineração (Fotos: Luna Apóstolo)

 

Participaram do evento diversas autoridades como o Presidente da Fieg, Sandro Mabel, o Deputado  Estadual, Lineu Olímipio,  presidente do SIEEG-DF, Luiz Antônio Vessani, o presidente da Câmara Setorial de Mineração, Wilson Borges, o Secretário da Indústria, Comércio e Serviços - SIC, Joel de Sant´Anna Braga Filho e o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação - SETI, José Frederico Lyra Netto. As autoridades destacaram a necessidade de pensar o setor mineral, mudar a imagem que a sociedade tem da mineração e também a importância do Plano Estadual de Recursos Minerais como forma de fomentar o setor. 

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Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação - SETI, José Frederico Lyra Netto

 

O painel da manhã teve o tema Capacidade Instalada dos Centros Tecnológicos. A coordenadora do Plano Estadual de Recursos Minerais - PERM, Lívia Parreira foi uma das convidadas do evento e apresentou a palestra Proposta de desenvolvimento Tecnológico do PERM. Lívia apresentou as ações e números do PERM em 2023 e destacou as demandas levantadas nos eventos, entre elas a baixa conexão entre empresas e instituições de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Ela destacou quais os principais desafios levantados pelo Plano para Goiás. Entre eles, a criação de clusters minerais, o fortalecimento da ciência e tecnologia, ampliação do conhecimento tecnológico, fortalecimento das cadeias produtivas, agregação de valor aos minerais e definição de política industrial para a mineração. 

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Coordenadora do PERM, Lívia Parreira

Lívia também destacou ações que já existem no estado como o Pacto Goiás pela Inovação, o Programa Goiano de Parques Tecnológicos que possui atualmente três parques cadastrados, mas está em vias de expansão e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás, entre outras iniciativas. Ela detalhou também que o PERM estima que 230 milhões precisem ser investidos nos próximos 20 anos em conhecimento tecnológico: “Parece um número alto, mas diluído ao longo dos anos acreditamos que é perfeitamente possível”. 

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Professor André Carlos Silva falou sobre Competências Tecnológicas instaladas em Goiás

 

O professor André Carlos Silva, da Universidade Federal de Catalão e membro da equipe do PERM também palestrou sobre Competências Tecnológicas instaladas em Goiás. Ele destaca que descobertas geológicas por si são apenas curiosidades: “Para que gerem lucro é preciso pesquisa mineral, lavra e processamento para agregação de valor, mas para isso é preciso que exista tecnologia, equipamentos e, principalmente, pessoas trabalhando nessa área”. O professor deu vários exemplos de como a agregação de valor nem sempre é cara, mas pode fazer diferença no lucro do setor. Ele também destacou o trabalho do Laboratório que faz parte o Laboratório de Modelamento e Pesquisa em Processamento Mineral (LaMPPMin) e o Centro de Referência em Tecnologia e Inovação da UFG (CRTI). Ele reforçou que a mineração precisa ser pensada a longo prazo e que para gerar lucros no futuro, há muitas ações que já deveriam estar sendo implementadas. 

Também participaram do painel palestrantes do SENAI, Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transferência Mineral (MME), Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (MCTI), Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, Centro de Tecnologia Mineral (CTEM), SGS Geosol, Hidrogeo e Equinox Gold. Além do destaque para o trabalho dos centros de pesquisa e a questão da transição energética, também foram tratados assuntos como o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e a política de minerais estratégicos brasileira. 

foto oficial

 

Fonte: Perm

Categorias: Notícias PERM