Diagnóstico formará banco de dados sobre a mineração em Goiás
Informações sobre o setor foram sistematizadas em documentos e mapas interativos que serão disponibilizados para a sociedade
Kharen Stecca
Quando o assunto é mineração, a Geologia é uma das áreas do conhecimento de grande importância. Uma política pública para o setor não poderia deixar de abarcar um amplo levantamento do estado da arte do mapeamento geológico de Goiás. Para isso, o primeiro passo do Plano Estadual de Recursos Minerais foi a produção do Mapeamento de Oportunidades de Crescimento do Setor Mineral em Goiás 2022 -2042, coordenado pela professora Estela Leal Chagas do Nascimento da Universidade Federal de Goiás.
O Mapeamento fez um amplo levantamento dos documentos existentes sobre o setor que produziu um extenso banco de dados sobre a mineração. Tudo que existia de dados no setor mineral foi consolidado em documentos que serão disponibilizados ao público e ao setor produtivo de forma sistematizada.
A partir desse diagnóstico foram criados subsídios para o Plano Estadual de Recursos Minerais que definirá estratégias para auxiliar o crescimento do setor. Entre elas estão, por exemplo, o que é necessário para melhorar a cartografia geológica do Estado de Goiás, de forma a disponibilizar os dados e prospectar investidores na região. Segundo Estela Leal, a maior parte desses produtos já foi entregue e estão sendo utilizados para compor e subsidiar o plano. “Estamos compilando todos os levantamentos geofísicos e geoquímicos realizados no estado, e propondo a atualização e o detalhamento desses levantamentos em regiões estratégicas para o desenvolvimento da exploração mineral no estado”, explica a professora.
A equipe de geólogos que compôs o grupo é formada pela coordenadora, professora Estela Leal (UFG), o professor José de Araújo Nogueira Neto (UFG), além dos geólogos Marcelo Henrique Leão-Santos (UnB), Rodrigo Prudente de Melo (Unesp), Débora Nogueira Lopes (UFG) e o graduando Gustavo de Souza Costa (UFG). Na equipe há pesquisadores com experiência na indústria mineral, trabalho em parcerias público-privadas de universidades com empresas, sensoriamento remoto e geociências aplicadas às ciências ambientais.
Fonte: PERM
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